Açúcar de Origem 100% Sustentável

Uma origem 100% sustentável, significa que só compramos rama de açúcar para a Sidul, a fornecedores que respeitem e trabalhem com os mais elevados padrões ambientais e sociais, com uma gestão responsável, e que defendam os direitos humanos.

Estes fornecedores ou são certificados de acordo com um padrão de sustentabilidade reconhecido internacionalmente.

Ou, quando as políticas comerciais e agrícolas da UE nos impedirem de aceder a açúcar certificado, compraremos a fornecedores verificados através do nosso rigoroso Programa Ético de Fornecimento.

Trabalhamos com a Fairtrade desde 2008, onde temos feito uma contribuição positiva para milhares de pequenos produtores de cana-de-açúcar. A nossa principal origem da Fairtrade é o Belize, na América Central. Todos os pequenos produtores de cana do Belize são membros da Fairtrade producer associations. Desde 2008, as associações de produtores de cana do Belize têm investido em projetos para garantir a conformidade dos seus membros com os padrões da Fairtrade e para melhorar os meios de subsistência das suas comunidades.

Atualmente, os principais temas dos projetos são a prevenção de trabalho infantil ou forçado, a saúde e segurança nas plantações, igualdade de género, saúde comunitária, biodiversidade e produtividade do agricultor.

A Lorena Correa produz e vende pimenta moída e óleo de coco para complementar o rendimento familiar. Como parte do projeto que incentiva as mulheres a serem empreendedoras a Lorena foi apoiada pelo Belize Sugarcane Farmer Association que lhe forneceu um novo equipamento para substituir o seu velho moinho manual. Agora consegue produzir uma maior quantidade de pimenta ganhar mais dinheiro, permitindo que a filha frequente a escola.

Na Sidul apoiamos a nossa comunidade, por isso doamos anualmente cerca de 1 tonelada de açúcar a Organizações sem Fins Lucrativos e às Juntas de Freguesia locais, para que possam apoiar quem mais precisa. Adicionalmente este ano, com vista a diminuir os efeitos causados pela situação pandémica atual, doámos mais de 1 tonelada de açúcar para a Rede de Emergência Nacional.

No nosso processo produzimos o que chamamos de terras de carbonatação (carbonato de cálcio). Junto da Agência Portuguesa do Ambiente obtivemos um parecer em que as nossas terras de carbonatação estão incluídas na lista de corretivos alcalinizantes (“G3 – corretivos alcalinizantes resultantes de processos industriais – Cal da industria açucareira”). Este subproduto da refinação também faz parte do Anexo I do Regulamento Europeu No. 889/2008 relativo à produção biológica e à rotulagem dos produtos biológicos, indicando que pode ser usado como fertilizante e corretivo do solo. Pode ter duas funções, a de corretivo da acidez e a de adubo cálcico, que pode ajudar a reduzir custos e melhorar a produtividade das suas culturas.